Gênero: Terror (2016)
Lançamento não previsto para os cinemas brasileiros
Sinopse: Maria (Sarah Wayne Callies) e o filho pequeno sofrem um acidente de carro e ele morre. Ela não se conforma com o fato de não ter conseguido salvá-lo e tudo o que mais quer é a chance de revê-lo e se despedir. Até o dia em que Maria conhece uma mulher que lhe ensina um ritual envolvendo um portal para o mundo dos mortos. O problema é que ela abre uma porta que não deveria, causando o desequilíbrio entre o mundo dos vivos e dos mortos.
Crítica: O começo do filme tem uma carga dramática e envolvente, tudo envolto sobre o que fazer após o acidente de seu filho Oliver (Logan Creran) que faleceu após um acidente de carro e consequentemente submerso no lago. O envolvimento da Maria (Sarah Wayne Callies, atriz de The Walking Dead) com o seu marido Michael ( Jeremy Sisto, ator da série The Messenger ) é convincente, assim o telespectador comprando o amor entre eles e pelo o que ambos estão passando após essa trágica situação.
Então tudo começa a mudar quando Maria aceita participar de um ritual concedida por uma moça que lhes ajudam na casa hospedada. E como de clichê ela faz a burrada de abrir " O portal " e assim abrindo o caminho do mal para o mundo dos vivos.
A atuação da Sarah Wayne é visceral, ela transmite a sensação de medo, angustia, sofrimento e quando tem que mostrar a dor de ter perdido o filho, ela consegue com facilidade. Já por outro lado a filha dela, Lucy (Sofia Rosinsky) tem uma performance abaixo e podíamos dizer que esse filme foi feito para mostrar talento mirins, mas não foi o caso. Seu marido Michael também manda bem, porém, ele parece o mesmo da serie ' The Messenger '.
Na parte do terror, faltou um pouco da mão do diretor em colocar mais cenas ' Jump Scare ', e mesmo as que tiveram pareciam galhofa e previsíveis. Eu me senti mais envolvido pela perda do filho da Maria, do que pela parte do terror que o filme tentava impor ao passar do segundo ato. Posso admitir que tinha uma mulher com 4 braços, onde ela escondia seu rosto... que a cada parte do filme que ela aparecia, acontecia um certa tensão no filme. E no fim das contas o filme peca em cenas previsíveis de Jump Scare, efeitos especiais que são apenas satisfatórios, e um final preguiçoso. Mas tenta fazer algo decente em meio a tanta coisa ruim saindo ultimamente e merece ser visto.
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